


Psicologia da Educação

Se atendermos à posição de Coll et al. (2004), e partindo da definição anteriormente exposta para o tópico precedente, este oferece uma oportunidade para distinguir a P. Educação da P. Escolar entendendo-se a primeira como se reportando a um quadro mais amplo (espectro educativo de um modo generalizado) enquanto a última é respeitante a mudanças ocorridas no âmbito do processo escolar de ensino/aprendizagem. Este defende assim que tais domínios são entendidos como se tratando do mesmo e por isso confundidos porque a P. Educação durante largo período de tempo esteve predominantemente virada para a prática educacional escolar pelo que atualmente/progressivamente o interesse se tem voltado para práticas educacionais não escolares, e.g., Ambientes Familiares, de Trabalho, de Lazer ou ainda os que utilizam os meios de comunicação de massas (Coll et al., 2004, pp. 31-32).
Por outro lado, e reportando-nos a Barros & Barros (1999) estes alude à conceção da APA acerca do Psicólogo da Educação e do Psicólogo Escolar, cabendo ao primeiro desenhar, desenvolver e avaliar procedimentos para a instrução, dedicando-se fundamentalmente à investigação (teoria) enquanto o segundo atua essencialmente a nível prático, sendo responsável por potenciar o desenvolvimento intelectual e socio-emocional da criança, através da intervenção em atividades de orientação, avaliação, etc., contudo importa dizer que nem só ao psicólogo da educação interessa a “teoria” e nem só ao psicólogo escolar interessa, por seu turno, a “prática” pelo que podem ter e quiçá devem ambos ter interesses práticos e teóricos (Barros & Barros, 1999).
Aspetos conceptuais
