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        Em articulação com os restantes princípios de classificação da avaliação podemos ainda dividir esta atividade com base na função e momento em que esta é realizada (Coll et al., 2005, pp. 372-375; Moreno, 2010, pp.453-454):

 

 

Tipos de avaliação

 

        Ocorre no início dos processos de ensino e aprendizagem, com vista a obter informação relativa às necessidade educativas dos alunos no inicio do processo educativo, servindo essencialmente dois tipos de decisões pedagógicas: uma delas prende-se com a adaptação do ensino às necessidades educacionais dos alunos (face ao conhecimento prévio demonstrado adaptar o ensino, de modo a maximizar a eficiência dos processos de ensino e aprendizagem – por exemplo, por vezes para se aprender determinados conteúdos é imprescindível ter satisfatoriamente adquirido determinados conhecimentos prévios, pelo que a avaliação diagnóstica nos permite verificar conhecimentos essenciais que não foram ainda adquiridos pelos alunos), outra delas prende-se com o fornecer um elemento de orientação para os alunos, de acordo com as suas necessidades educativas (facilitando a deteção das dificuldades por si sentidas), o que vai na linha de um tipo de ensino (objetivos, conteúdos,…) diferenciado, e adaptado ao individuo (Coll et al., 2004). 

         Alguns autores, tal como Moreno(2010, p.454), consideram este tipo de avaliação como um tipo particular de avaliação formativa.

 

 

 

        Tem como foco fixar objetivos de aprendizagem desafiantes (e não disruptivos) a todos os alunos, fornecendo informação importante (a professores e formandos) no decorrer do processo de ensino e de aprendizagem, que serve de feedback acerca de como decorre este processo (em que medida estão a ser atingidos os objetivos), podendo servir também de base a alterações (durante o decorrer do processo educativo) com vista a melhorias (Coll et al., 2004). Assim, um dos objetivos reside na verificação, por parte dos alunos, da evolução da sua aprendizagem e, para além disto, o professor poderá também tomar decisões sobre a condução do processo educativo com base nos resultados obtidos neste tipo de avaliação (Coll et al., 2004; Moreno, 2010, p.453). Permitindo, para além disto, também avaliar o grau de interesse, envolvimento e a motivação dos alunos, bem como a forma como progridem (esta avaliação pode ou não ser incluída como uma componente, com alguma ponderação, na avaliação final, devendo esse facto ser antecipadamente comunicado aos alunos) (Coll et al., 2004; Moreno, 2010, p.453).

        Visto que a avaliação formativa decorre essencialmente na sequência do processo ensino aprendizagem (sem interromper este processo – como ocorre na avaliação sumativa), trata-se de uma avaliação essencialmente informal (Coll et al., 2004, p. 373; Moreno, 2010, p. 453). A titulo de exemplo, tal como nos ilustra Moreno (2010, p. 453), algumas das formas usadas para avaliar por este processo de avaliação são: colocar questões sobre a matéria lecionada, no final da aula; no início de uma aula colocar questões sobre a aula anterior; ... 

 

 

 

 

 

 

 

         Trata-se de avaliações que visão determinar o grau de aquisição de conhecimentos por parte do aluno (podendo ter como referencial o cumprimento dos objetivos educativos fixados – sendo possível obter um efeito teto caso muitos dos alunos atinjam igualmente os objetivos -, ou pode ter como referencial alcançar uma distribuição normal dos resultados) e podem ser concretizados sob a forma de exames finais ou intermédios (por exemplo, duas provas em que cada uma avalia uma parte dos conteúdos ministrados) - são realizados no final da instrução ou de uma dada unidade (Coll et al., 2004; Moreno, 2010, p. 454). Como exemplo Moreno (2010, p.454) dá-nos os testes de final de semestre, os projetos de investigação (acrescentamos aqui os trabalhos de grupo), os testes estandardizados (como os exames nacionais), e, em áreas mais práticas, a performance, como por exemplo a dança para um bailarino ou o exame prático de condução, para quem está a tirar a carta.

 

         O objetivo destes testes passa não só por mostrar ao aluno, aos pais e aos próprios professores até que ponto o aluno teve aproveitamento, decidir qual a classificação a atribuir e até que ponto está devidamente preparado para progredir academicamente, como também para avaliar a qualidade do sistema de ensino, numa lógica de prestação de contas á sociedade e de possibilidade de obter informação para que se possam tomar decisões no que diz respeito ao planeamento do sistema educativo (por exemplo, optar por práticas que apresentam maior sucesso e viabilidade em detrimento de outras, menos eficientes) (Coll et al., 2004, pp. 373-375; Moreno, 2010, p. 454).

 

 

 

        A avaliação pode ainda ser diferenciada com base em três propósitos distintos pela qual esta é levada a cabo (Coll et al., 2005, pp. 372-375):

 

 

     Podemos classificar os vários tipos de avaliação quanto á forma como é obtida a informação que permite avaliar a aprendizagem dos alunos (não só se estão presentes ou ausentes, mas também o grau em que estão presentes) (Moreno, 2010, p.453)

 

 

Avaliação Formal VS Avaliação Informal
Para processos de tomada de decisões de natureza pedagógica ou didática;
Para certificar e creditar competências adquiridas (ou a sua não aquisição);
Para avaliar a qualidade do sistema de ensino (principio da prestação de contas).
Avaliação inicial ou diagnóstica
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Claudia Jak: (A.E.) Aula 9 - Avaliação: o formal e o informal. (2012). Retrieved from http://caujak.blogspot.pt/2012/06/ae-aula-9-avaliacao-o-formal-e-o.html

 

Complemente a sua pesquisa relativa a este tópico acedendo á página do Direção-Geral da Educação 

© 2015  Grupo 8 de Psicologia da Educação da FPCEUC

 

António Morais Diz          2012121459

 

Manuel Vicente Farinha   2012135569

 

Marco Silva Martins        2012119151

 

Maria Isabel Santos        2012121111

 

Maria João Varela           2012119190

 

Pedro Jorge Silva           2011128923

 

 

 

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