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  1. Definir o constructo;

  2. Organização de um elevado número de itens

  3. Seleção dos itens a partir dos resultados empíricos de estudos exploratórios.

 

 

 

 

Do ponto de vista qualitativo - em estudos preliminares, através da análise das respostas dos participantes, identificando itens problemáticos (por exemplo, que podem dar aso a diferentes leituras por parte dos sujeitos avaliados).

 

Do ponto de vista quantitativo - Análise de itens pela Teoria Clássica dos Testes & Teoria de Resposta aos Itens ou Teoria do Traço Latente.

 

Teoria Clássica dos Testes (TCT)

A seleção de itens é feita com base em 2 parâmetros quantitativos: o nível de dificuldade e o poder discriminativo.

 

O nível de dificuldade de um item (dado pelo índice de dificuldade, que varia entre 0 e 1) é definido pela relação entre os sujeitos que dão uma resposta correta ao item e o número total de sujeitos que responderam ao item (um índice de zero indica um item com elevado grau de dificuldade -nenhum sujeito conseguiu acertar -, um índice de 1 indica um item muito fácil - todos os sujeitos responderam de forma correta ao item).

           Considera-se que os índices devem situar-se o mais próximo possível de .50 -  sob um ponto de vista meramente estatístico -, sendo conveniente a seleção itens cuja dificuldade se situe num leque moderado, em redor de .50 - itens de dificuldade inferior a .20, ou superior a .80 devem ser alvo de ponderação, antes de incluídos num teste.

 

Poder discriminativo – capacidade de um item diferenciar claramente sujeitos com elevado nível de aptidão de sujeitos com um baixo nível de aptidão – com base na comparação dos resultados através de um critério interno ou externo.

           

           Por exemplo, no caso dos testes de inteligência (WISC-III), um critério externo que poderá ser usado na análise do poder discriminativo dos itens é a idade cronológica, visto o constructo de inteligência medido nestes testes apontar para o aumento desta aptidão com a idade cronológica (de notar, que para este constructo, o uso da idade como critério externo não é válido para a idade adulta – visto já não se esperar a associação de progressão deste constructo com a idade de uma forma generalizada, a partir de certo momento) - capacidade do item para distinguir crianças de diferentes idades cronológicas.

 

           Enquanto critério interno podemos usar o resultado total alcançado no teste, que nos Fornece uma estimativa da aptidão em causa. O grau em que o item representa aquilo que o teste mede como um todo é-nos dado pela correlação entre o resultado no item e o resultado total (itens com correlações mais elevadas com o total são, em geral, os melhores).

Neste ponto podemos ainda referir que uma correlação aceitável é uma correlação estatisticamente significativa e idealmente, segundo (Kline, 1986) todos os itens devem apresentar correlações com o resultado total superiores a .20, sendo que, correlações superiores a .30 são habitualmente consideradas boas (Nunnally, 1978; Kline, 1993).

 

 Teoria de Resposta aos Itens (ou Teoria do Traço Latente)    apresentação Prezi sobre este tópico - autor: Célia Coelho

 

Traço latente: constructo estatístico que representa a aptidão avaliada pelo teste

 

 

 

a: parâmetro de discriminação do item (inclinação da curva)

 

b: parâmetro da dificuldade do item (ponto do eixo de aptidão

no qual a probabilidade de resposta correta é .50)

 

c: parâmetro de resposta ao acaso

 

 

                                                                (Anastasi, 1990, p.22)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Seleção de itens a incluir num teste - principais fases
Seleção dos itens a reter num teste

Alferes, V.R. (1997). Investigação científica em Psicologia. Teoria e prática. Coimbra: Almedina

 

Adicionalmente ver neste manual:

 -Classificação formal dos itens em inquérito: página 215

 -Características desejáveis dos itens atitudinais: página 125

 -Critérios para avaliação do grau de compeensibilidade, ambiguidade e abstração dos itens: página 126

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