


Psicologia da Educação

Breve caraterização:
- Retrato da Avaliação psicológica (Marnat, 2003, pp. 3-5; Simões, 1994; Simões, 2005):
Atividade profissional que distingue psicólogos de outros especialistas
Área de especialização
Autonomia profissional dos psicólogos (exemplo: na escolha dos instrumentos a aplicar.)
Singularidade técnico-científica
Identificação do que em cada sujeito é único e específico (perspectiva individual da AP)
"2011. Código Deontológico da OPP /Princípios específicos / 4.Avaliação psicológica
Definição de Avaliação Picológica:
-
Definições de diferentes autores:
(diferentes autores destacam diferentes aspetos deste processo)
Ao analisarmos as várias definições de avaliação psicológica de diferentes autores, bem como os aspetos enfatizados por cada uma destas definições, podemos chegar aos elementos caracterizadores fundamentais deste processo, que nos são apontados por Simões (1994, pp. 8-9) e dos quais salientamos os seguintes :
- “Processo de resposta a questões, que utiliza vários métodos possibilitadores de uma análise científica do comportamento através da pesquisa de informação relevante relativa ao sujeito.”
- “… medida das diferenças individuais (…)caracterizar o que em cada sujeito é diferente e singular(e o que é semelhante) relativamente a outros sujeitos.”
- “… aponta para realidades, justificações e prioridades relativamente diferentes.”
- “variabilidade e flexibilidade do processo”, por oposição a “uso mecânico de um conjunto de métodos, procedimentos, instrumentos ou formulas matemáticas.”
- Modelo de avaliação psicológica enquanto processo multimétodo (recurso a várias estratégias: entrevistas, testes, observação direta, …) e multi-informador (recorre a múltiplos informadores, exemplo: sujeito, pai, mãe,…)
Objetivos da Avaliação Psicológica
Amplitude de objetivos da avaliação psicológica, com base em Simões (1994):
Contextos de aplicação (Marnat, 2003, pp.37-48; Simões, 1994):
Fases da Avaliação Psicológica
A avaliação psicológica engloba, "num cenário não linear e numa lógica de integração interativa", várias fases, corespondentes a tarefas distintas neste processo multimétodo e multínformador (Marnat, 2003, pp. 31-36; Simões, 1994).
Apartir da articulação de vários modelos de avaliação, Simões (1994) aponta as seguintes fases:
1. Consentimento informado / Entrevista
2. Identificação (geral, específica, contextual) da natureza do problema /Entrevista
3. Primeira formulação ou conceptualização do caso e planificação da avaliação
4. Aplicação de uma bateria flexível de instrumentos (testes, escalas, ...)
5. Cotação das provas empregues
6. Formulação/conceptualização do caso
7. Entrevista de devolução de informação e/ou elaboração de Relatório Psicológico
8. Plano de intervenção
9. Monitorização (acompanhamento, controlo e verificação) e avaliação da eficácia da intervenção
. Despistagem/rastreio de problemas
. Descrição (identificação de atributos)
. Compreensão
. Verificação de hipóteses
. Explicação
. Diagnóstico
. Prognóstico
. Planificação da intervenção
. Medida da eficácia da intervenção
. Investigação
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